Como utilizar da simulação dos ataques para proteger a sua organização? Descubra o que é o CTEM

Não é novidade para ninguém: os ataques cibernéticos têm crescido em uma velocidade alarmante, afetando organizações de todos os portes e setores. Com o avanço da digitalização e o aumento das interações online, empresas estão cada vez mais expostas a vulnerabilidades que podem ser exploradas por cibercriminosos.

De acordo com um relatório da Cybersecurity Ventures, os danos globais causados por crimes cibernéticos devem atingir cerca de 10,5 trilhões de dólares anuais até 2025, evidenciando a gravidade do cenário.

Diante desse aumento expressivo, as empresas precisam adotar estratégias proativas para proteger seus ativos digitais e dados sensíveis.

Uma das abordagens mais importantes é a simulação de ataques, também conhecida como CTEM (Continuous Threat Exposure Management), que permite testar a resiliência da infraestrutura contra ameaças reais.

Neste conteúdo, vamos explorar o conceito de CTEM e como ele pode se tornar uma ferramenta essencial para blindar sua organização contra os riscos cibernéticos.

Prepare-se para descobrir como proteger o seu negócio contra as ameaças digitais. Boa leitura!

O que é CTEM?

O CTEM ou a Gestão Contínua de Exposição a Ameaças, é uma metodologia de segurança cibernética que visa identificar, simular e testar constantemente a capacidade de resposta de uma organização diante de ataques cibernéticos.

Diferente das soluções tradicionais, que normalmente focam na detecção reativa, o CTEM permite uma abordagem proativa e contínua para a mitigação de riscos, garantindo que as vulnerabilidades sejam descobertas antes que os invasores possam explorá-las.

Principais funcionalidades do CTEM

Com a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas, muitas vezes usadas até com o apoio das novas tecnologias, essa prática tem se tornado uma ferramenta essencial para empresas que desejam fortalecer suas defesas e garantir a proteção de seus dados e operações.

As principais funcionalidades do CTEM proporcionam:

  • Simulação de ataques reais

o CTEM recria cenários de ameaças que uma organização pode enfrentar, simulando ataques cibernéticos como:

  • Phishing;
  • Ransomware;
  • Exploração de vulnerabilidades;
  • Ataques de negação de serviço (DDoS).

 

Isso permite que as equipes de segurança testem suas defesas em condições controladas, mas realistas em caso de ataques de cibercriminosos.

  • Avaliação contínua da exposição

Diferente de testes pontuais, o CTEM opera de forma constante, identificando novas vulnerabilidades à medida que surgem.

Além disso, essa prática oferece uma visão em tempo real das falhas que podem ser exploradas por cibercriminosos.

  • Automatização de respostas

Além de identificar vulnerabilidades, o CTEM pode automatizar respostas a ataques simulados, facilitando a mitigação imediata de riscos e sugerindo correções para fortalecer a infraestrutura de TI.

  • Relatórios detalhados

As simulações do CTEM geram relatórios que detalham as falhas encontradas, o nível de exposição e as possíveis consequências, permitindo uma abordagem estratégica na correção dos problemas.

CTEM: aplicabilidade nos negócios

O CTEM pode ser aplicado em diferentes tipos de negócios e é especialmente útil para:

  • Proteção de dados sensíveis: empresas que lidam com grandes volumes de dados confidenciais, como instituições financeiras, de saúde e e-commerce, podem usar o CTEM para evitar vazamentos e garantir a conformidade com Leis de proteção de dados, como a LGPD.
  • Garantia de continuidade de negócios: organizações que dependem de operações online, como as que operam em nuvem ou possuem grandes redes, podem utilizar o CTEM para garantir que ataques cibernéticos não comprometam a continuidade das atividades.
  • Aperfeiçoamento das equipes de segurança: o CTEM ajuda a treinar e preparar equipes de segurança para situações reais, promovendo uma cultura de segurança cibernética e garantindo que todos estejam prontos para lidar com as ameaças.

As cinco etapas do processo de CTEM

O processo de CTEM segue uma estrutura clara e contínua, composta por cinco etapas essenciais para garantir a eficiência na identificação e mitigação de ameaças.

Cada uma dessas etapas tem um papel crucial para criar um ambiente cibernético mais seguro e resiliente. Vamos explorá-las a seguir:

1. Planejamento

O processo de CTEM começa com um planejamento detalhado, no qual são definidas as metas e o escopo da análise de ameaças.

Essa etapa envolve o levantamento de informações sobre o ambiente digital da empresa, como seus sistemas, redes e dados sensíveis. O planejamento também inclui a definição de quais ameaças serão simuladas e como serão aplicadas, com foco na identificação dos ativos mais críticos e dos potenciais riscos.

2. Descoberta e inventário

A segunda etapa foca na descoberta de todos os ativos que compõem a infraestrutura digital da organização. Isso inclui servidores, dispositivos, bancos de dados e qualquer sistema que interaja com a rede.

O objetivo é garantir que não haja ativos desconhecidos ou não monitorados, que poderiam representar vulnerabilidades ocultas. O inventário é fundamental para o sucesso das próximas etapas, uma vez que todos os ativos precisam ser considerados no processo de simulação.

3. Simulação de ameaças

Nesta fase, o CTEM realiza simulações realistas de ataques cibernéticos, replicando cenários como invasões de rede, tentativas de acesso não autorizado, phishing e até mesmo ataques avançados como ransomware.

A missão é testar a capacidade de defesa da organização e descobrir como suas soluções de segurança respondem a ameaças específicas. As simulações são importantes para revelar vulnerabilidades que poderiam passar despercebidas em testes comuns e tradicionais.

4. Análise e correção

Após as simulações, o próximo passo é analisar os resultados para identificar as falhas de segurança encontradas. Essa etapa envolve o detalhamento das vulnerabilidades e a priorização das correções necessárias, com base no risco que cada uma representa.

Com esses dados em mãos, a equipe de segurança pode tomar medidas corretivas, como a atualização de sistemas, ajustes em configurações e a implementação de novas políticas de segurança.

5. Monitoramento contínuo

Por fim, a etapa de monitoramento contínuo garante que a organização esteja sempre preparada para novos tipos de ameaças.

Mesmo após a correção das vulnerabilidades identificadas, o ambiente de TI deve ser monitorado em tempo real para detectar novas falhas e possíveis brechas.

A gestão contínua garante que a segurança da empresa se mantenha robusta e atualizada, prevenindo ataques futuros de forma proativa.

Os benefícios do CTEM

Além dos pontos importantes mencionados anteriormente, o CTEM oferece outros ganhos estratégicos que podem impactar os negócios, a segurança e a eficiência das empresas:

  • Redução de custos com incidentes: o CTEM evita gastos elevados com recuperação de incidentes cibernéticos, como violações de dados ou interrupções de serviço.
  • Aperfeiçoamento da governança de TI: O CTEM promove uma gestão mais estruturada e integrada das políticas de segurança, alinhando práticas de cibersegurança com os objetivos de negócios e frameworks de governança.
  • Maior visibilidade sobre a infraestrutura: o monitoramento contínuo permite uma visão mais clara e detalhada de todos os ativos e vulnerabilidades, ajudando as equipes de TI a compreenderem melhor o ambiente e a focarem esforços onde é mais necessário.
  • Melhoria da reputação corporativa: empresas que investem em segurança contínua através do CTEM demonstram um compromisso com a proteção de dados e a confiabilidade, o que pode fortalecer a confiança de clientes e parceiros.
  • Aceleração da transformação digital segura: o CTEM facilita a adoção de novas tecnologias e iniciativas de transformação digital com maior segurança, ao garantir que essas inovações não introduzam vulnerabilidades não monitoradas.
  • Engajamento proativo com reguladores e auditorias: organizações que utilizam o CTEM estão mais bem preparadas para auditorias de conformidade e para demonstrar aos reguladores que adotam uma postura ativa de mitigação de riscos.

Proteja sua organização com o CTEM

Neste artigo, você descobriu que à medida que as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas e frequentes, é essencial que as empresas adotem uma postura proativa em relação à segurança.

O CTEM se destaca como uma solução poderosa para identificar e mitigar vulnerabilidades antes que possam ser exploradas, garantindo uma proteção contínua e eficiente.

Com as etapas de simulação, correção e monitoramento, o CTEM ajuda a fortalecer a resiliência cibernética e preparar a sua empresa para enfrentar os desafios de segurança digital do presente e do futuro.

Topa saber mais sobre os assuntos ligados à segurança da informação? Leia nossos artigos no Blog da Tripla e descubra conteúdos exclusivos para revolucionar o seu negócio com o apoio da cibersegurança.

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