Os quatro pilares para se atingir a resiliência cibernética

Não é novidade que, na era digital que vivemos, os ataques cibernéticos tornaram-se cada vez mais frequentes. São comuns os relatos, divulgados na imprensa, sobre empresas que foram atacadas e estão lidando com as consequências disso – sejam elas de qualquer porte. De acordo com um relatório recente da Cybersecurity Ventures, espera-se que o crime cibernético custe ao mundo US $10,5 trilhões por ano até 2025. Pensando nisso, a resiliência cibernética, que diz respeito a capacidade de uma organização se recuperar de um ataque cibernético, faz-se necessária dentro da estratégia das empresas para que elas consigam proteger seus dados e mitigar grandes desastres, que passam tanto por prejuízos financeiros gravíssimos, quanto por impactos reais na reputação das companhias.

Para que as organizações consigam resistir, adaptar e se recuperar de um ataque cibernético, são precisos quatro pilares principais:

1- Prevenção:

Envolve a implementação de medidas para evitar que os ataques cibernéticos ocorram, visto que, atualmente, não é uma questão de pensar se vai acontecer uma violação de dados, mas sim, quando irá acontecer. Essa etapa pode incluir medidas como firewalls, software antivírus, sistemas de detecção de intrusão, backup dos dados e outras ferramentas de segurança. Além de implementar essas soluções, é importante manter essas ferramentas atualizadas e revisar regularmente as políticas e procedimentos de segurança.
Ademais, a prevenção também envolve treinar os funcionários nas melhores práticas de segurança cibernética. Isso inclui o desenvolvimento de políticas e procedimentos para lidar com riscos potenciais e fornecer treinamento regular aos funcionários sobre como identificar e evitar possíveis ameaças.

2- Detecção e resposta

Mesmo com medidas preventivas em vigor, é impossível evitar completamente todos os ataques cibernéticos. É aqui que entra a detecção. As organizações devem implementar ferramentas e procedimentos que possam detectar um ataque cibernético em tempo real. Tal medida inclui o uso de sistemas de detecção de intrusão, ferramentas de monitoramento de rede e plataformas de inteligência de ameaças.
Uma vez detectado um ataque cibernético, é fundamental ter um plano para responder rapidamente e de forma eficaz. Esse plano deve incluir funções e responsabilidades claras para os membros da equipe, etapas para conter o ataque, procedimentos para notificar partes interessadas importantes e um plano para restaurar sistemas e dados. O plano de resposta deve ser testado e atualizado regularmente para garantir sua eficácia.

3- Recuperação:

A recuperação envolve a capacidade de se recuperar rapidamente de um ataque e retomar as operações normais. A recuperação inclui, principalmente, a restauração rápida e eficiente de dados a partir de um backup íntegro feito durante a etapa de prevenção.

A ação de providenciar um backup faz com que ataques de ransomware não sejam efetivos, haja vista que, mesmo que chegue na etapa em que as informações foram criptografadas e foi pedido resgate dos dados (por valores altíssimos sem garantia alguma de retorno mesmo que o valor seja pago), você terá sua própria cópia dos seus dados e poderá, após aplicar a resposta necessária à ameaça, restaurar o backup e voltar às atividades normais.

4- Adaptação:

A etapa de adaptação é pouco falada, porém, extremamente necessária, pois, para atingir a resiliência cibernética, entende-se que é preciso ter estratégias para continuar evoluindo frente aos riscos e tentar estar sempre um passo à frente.

Essa evolução se relaciona com o conceito de que uma organização deve sempre aprimorar e atualizar suas defesas de acordo com as novas formas de atuação das ameaças. Para isso, é preciso acompanhar o cenário de tecnologias visando novas soluções de proteção de acordo com o ambiente que se está inserido visando diminuir as vulnerabilidades e proteger as superfícies de ataque que crescem junto ao crescimento da empresa.

Portanto, a resiliência cibernética é, acima de tudo, uma mentalidade, que se baseia em uma lista de etapas fundamentais para as organizações se protegerem da crescente ameaça de ataques cibernéticos. Ao implementar os quatro pilares (prevenção, detecção e resposta, recuperação e adaptação) as empresas criam mecanismos para evitar que grandes desastres aconteçam, assim, diminuindo o prejuízo causado por ataques cibernéticos.

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