A importância da TI nos processos produtivos das organizações é uma realidade empresarial. Para se ter uma ideia, até 2030, o Gartner indica que uma mudança maciça para serviços de infraestrutura híbrida estará em andamento.
Ele ainda prevê que as empresas gastarão aproximadamente a mesma quantia em serviços de infraestrutura em nuvem, hospedagem e infraestrutura tradicional.
A realidade atual mostra também que as organizações buscam agilidade, flexibilidade e não aceitam o esforço e despesas de manter data centers locais sob medida. Por essa razão, boa parte das organizações encontram na estrutura híbrida a melhor forma de alcançar o crescimento sustentável do negócio através da tecnologia.
TI híbrida
Mas então o que é a estrutura de TI híbrida?
Ela consiste na abordagem dos serviços e requerimentos da empresa em parte local e parte na nuvem, de acordo com cada tipo de serviço ou aplicação e sua prioridade.
Apesar de que muitos acham que a nuvem já está avançada o suficiente e que suporta toda uma empresa sem ativos de infraestrutura local, parte dessa informação é verdadeira, pois, depende muito do tipo de serviço que essa empresa oferece, e claro, da propriedade que ela possui para assegurar, física ou intelectualmente.
Vamos entender um pouco mais sobre essas duas modalidades, para o conceito de “híbrido” ser melhor entendido.
Infra local
A infraestrutura de TI local, ou On-Premise, é o data center físico ou virtualizado, localizado na empresa. São os servidores que constituem a segurança, organização e armazenamento de todos os dados e acessos dos colaboradores.
Infra em nuvem
Já a infraestrutura de TI em nuvem é a carga de servidores e micro serviços em um data center em nuvem. Hoje, as principais empresas que oferecem esses serviços são a Amazon com o AWS, a Microsoft com o Azure e o Google com Google Cloud. A computação em nuvem se diferencia também por oferecer o ambiente para as empresas como um serviço, como se fosse um “aluguel” de máquina (servidor) ou a própria aplicação.
Um diferencial, também da computação em nuvem, é a sua escalabilidade e elasticidade da infraestrutura, que se trata da capacidade de aumentar, reduzir ou remanejar os serviços contratados de forma simples. Na maioria das vezes, com poucos cliques é possível fazer uma nova estrutura ou alterar o que já está em produção.
Os principais modelos de serviços oferecidos pela maioria das computações em nuvem são:
SaaS — Software as a Service (Software como Serviço)
Esse é o modelo em que o software está hospedado em um servidor e suas licenças são distribuídas entre vários clientes que acessam suas contas individuais para utilização de um produto. Ou seja, o software é vendido como um serviço que inclui a infraestrutura e licenças, pagando apenas pela sua utilização.
IaaS — Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço)
Além do software, toda infraestrutura de TI pode ser contratada como serviço. As empresas não precisam mais investir em servidores, banco de dados ou storages. É possível contratá-los apenas como serviço e, desta forma, não imobilizar capital. No Brasil e no mundo, muitas empresas estão fechando ou vendendo datacenters para utilizar os serviços de empresas como a Amazon AWS.
PaaS — Platform as a Service (Plataforma como Serviço)
Imagine que você contratou uma ótima solução para a sua empresa que funciona na nuvem, mas que não possui um recurso personalizado essencial para o seu trabalho. Nesse cenário, o PaaS surge como o ideal para esse caso, pois é como o próprio nome diz: uma plataforma que pode criar, hospedar e gerir esse aplicativo.
Nesse modelo de nuvem, é possível contratar um ambiente completo de desenvolvimento, no qual é possível criar, modificar e otimizar softwares e aplicações.
Entenda melhor sobre SaaS, IaaS e PaaS.
Conclusão
De acordo com os dois modos de soluções apresentados e para um melhor atendimento dos serviços essenciais para o funcionamento da empresa, podemos entender que a TI híbrida acaba sendo o melhor dos dois mundos, apresentando a escalabilidade e elasticidade da computação em nuvem e a segurança e organização da infraestrutura local.
Seguindo essa grande tendência da tecnologia, é possível fazer a empresa dar um grande salto de otimização dos processos e fazer com que o produto ou negócio oferecido tenha um melhor resultado para o cliente.
