Saiba qual é a diferença entre vírus e malware, e se proteja.
Os mais antigos sempre mencionavam os vírus de computador, mas nas últimas duas décadas, passamos a falar em malware. Afinal, qual a diferença entre os dois?
Bem, antes de mais nada, quando falamos em malware, estamos nos referindo a todo um grupo de ameaças virtuais e digitais. O vírus, assim como outros tipos de scripts e softwares maliciosos, é parte desse grupo, que ainda inclui, entre outros:
- Adwares
- Trojans ou cavalos de Troia
- Worms
- Spywares
- Bots
- Backdoor
- Rootkit
O vírus é geralmente destacado, pois foi o primeiro tipo de malware a proliferar em computadores, antes mesmo da internet (como já vimos). Inclusive, por muito tempo, os softwares que combatiam essas ameaças foram conhecidos por antivírus. Hoje, contudo, levam o nome de Endpoint Protection ou NGAV.
Enquanto o vírus representa parte das ameaças decorrentes de softwares e scripts maliciosos, os malware compreendem o conjunto de todas as ameaças desse tipo.
Evoluções
A verdade é que grande parte das ameaças hoje chamadas de malware evoluíram a partir dos primeiros vírus. Também como capacidade de replicar-se, adwares, spywares e outros servem a outros propósitos. Contudo, sua proliferação é muito similar àquela dos vírus de computador originais.
Atualmente, essa distinção também aponta para a evolução das ameaças no que toca à proteção de sistemas e computadores. Os antivírus tradicionais lidam com ameaças mais consolidadas e, sob certos aspectos, menores: os vírus, trojans e worms.
Os softwares de antimalware (clique aqui e saiba também se seu antivírus é um antimalware), contudo, lidam com ameaças mais graves e atuais. Essas ameaças são mais perigosas e geralmente aparecem sem qualquer aviso – de modo que é difícil detectá-las e combatê-las por meios tradicionais.
Novas ameaças
Por mais de uma década, os adwares e spywares aterrorizaram comunidades inteiras. Esses malwares infectavam computadores de forma diferente dos vírus. Ao invés de simplesmente danificar sistemas ou replicar-se, eles sequestravam informações ou exibiam anúncios com base em informações pessoais roubadas de computadores.
Mas os malware estão em constante evolução. Hoje ainda lidamos com novas ameaças: rootkits, bots e ransonwares. Esses últimos vêm se tornando comuns. A razão é simples: como muitas empresas hoje dependem da internet para vender seus produtos e serviços, os malware mudaram.
Algumas das diversas formas como os malwares podem infectar ou comprometer um computador são:
- Pela exploração de vulnerabilidades existentes nos programas instalados;
- Pela auto-execução de mídias removíveis infectadas, como pen-drives;
- Pelo acesso a páginas Web maliciosas, utilizando navegadores vulneráveis;
- Pela ação direta de atacantes que, após invadirem o computador, incluem arquivos contendo códigos maliciosos;
- Pela execução de arquivos previamente infectados, obtidos em anexos de mensagens eletrônicas, via mídias removíveis, em páginas Web ou diretamente de outros computadores (através do compartilhamento de recursos).
O ransomware, como veremos mais detalhamente em outros artigos, sequestra informações ou dados e os mantêm como reféns. Para que os dados sejam liberados, o malware requer que o proprietário pague uma espécie de resgate (“ransom”, em inglês).
É fato que os vírus continuam a representar uma ameaça, mas estão hoje apenas como parte de um enorme grupo de ameaças chamadas genericamente de malwares. No futuro, o malware tende a apresentar novas faces e versões. O objetivo de programas e de sistemas de endpoint protection, ainda hoje, é prever e já disponibilizar recursos para lidar com essas novas ameaças.
Agora que você já entendeu a diferença entre vírus e malware, sugerimos a leitura do post “O que é Ransomware?”.
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